O câncer de mama se manifesta de diversas formas, e conhecer seus principais tipos ajuda a compreender melhor o que está acontecendo
Alguns tipos de câncer pulmonar metastático podem ser curados com quimioterapia.
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Câncer é o nome de um grupo de mais de 100 diferentes doenças.São células anormais que se dividem e formam mais células de maneira desorganizada e descontrolada. É também conhecido como neoplasia. A ciência que estuda o câncer se denomina Oncologia e é o oncologista o profissional que trata a doença.
O câncer pode invadir tecidos e órgãos e se espalhar pela corrente sanguínea ou pelo sistema linfático. Este processo se chama metástase. O corpo humano é formado por milhões de células que se reproduzem por meio de um processo chamado divisão celular. Em condições normais, esse processo é ordenado e controlado e é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.A carcinogênese é um processo altamente complexo do qual participam fatores de risco herdados e fatores de risco ambientais, como a alimentação, o tabagismo, a ocupação e a exposição à radiação e a agentes químicos.
Possíveis causas do câncer
Fatores Externos:
Fatores Internos:
Como diminuir o risco de ter câncer
Não fume. Os tabagistas são 10 vezes mais susceptíveis de ter câncer de pulmão comparado àqueles que nunca fumaram, o consumo de tabaco é a causa de morte que mais pode ser prevenida atualmente.
Abandone costumes alimentares pouco saudáveis e a obesidade. Escolha alimentos com fibras, grãos e com pouca gordura. Consuma frutas diariamente. Seja fisicamente ativo e mantenha um peso adequado.
Evite a exposição excessiva ao sol. Use protetor solar (FPS 15-30) e roupas minimizando sua exposição.
Evite o consumo de álcool. Beber grandes quantidades de álcool pode provocar câncer de boca, esôfago e fígado. Consuma com moderação especialmente se você também fumar.
Evite a exposição ocupacional. Siga as normas para evitar exposição às radiações, agentes químicos e pesticidas.
A Oncologia é também chamada de Cancerologia no Brasil. A Oncologia, nos últimos anos, tornou-se uma disciplina complexa e interessante e conta com o auxílio de outras especialidades, como cirurgia, pediatria, patologia, radiologia, psiquiatria e outras. Portanto, na Oncologia atual é de suma importância o tratamento multidisciplinar, envolvendo médicos (oncologistas, cirurgiões, radiologistas, radioterapeutas, patologistas), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e muitos outros profissionais, devido à enorme complexidade da doença e suas diferentes abordagens terapêuticas porque cada tipo de câncer tem seu tratamento específico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e outras inúmeras possibilidades. Muitas vezes é necessária a combinação de vários tratamentos.
O tratamento oncológico é sempre muito individualizado e é importante observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente com câncer. Pode ter intenção curativa ou paliativa (alívio dos sintomas objetivando uma melhora da sobrevida e da qualidade de vida).
O oncologista é o médico clínico especializado no tratamento do câncer, sobretudo para prescrever tratamentos de quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia.
Como já dissemos, o primeiro objetivo visa a curar os pacientes para devolver-lhes um lugar na sociedade. Um bom tratamento deve ser indicado para todos os tipos de câncer, mesmo para aqueles em que a chance de cura é pequena. Requer esperança e determinação para que as dificuldades e perigos sejam derrotados e os insucessos que por vezes ocorrem sejam encarados de modo mais objetivo.
Caso a cura não seja possível, cabe ao médico oncologista apontar ao paciente com câncer um segundo objetivo, que seria uma satisfatória remissão da doença, fazendo com que o paciente fique bem consigo mesmo pelo maior tempo possível, longe de efeitos do câncer e de hospitalizações. Quando a chance de remissão é remota, o objetivo passa a ser controlar a doença e seus sintomas com o uso adequado de terapêutica paliativa.
O objetivo maior é melhorar a qualidade de vida do paciente e não apenas prolongar uma vida sofrida. O médico deve ajudar o paciente a manter a sua dignidade, entender sua fraqueza e evitar sentimentos de frustração. É importante que o médico tenha condições de desenvolver o bom julgamento para o interesse do próprio paciente. Com bom-senso e sensibilidade esses objetivos se tornam atingíveis.